- mudar a sistemática nos processos anti-dumping e outras medidas de defesa comercial, que poderiam ser iniciados a partir de estudos do próprio governo;
- estimular a mudança das regras internacionais de comércio;
- redução de impostos sobre a produção; e
- iniciativas para reduzir o custo burocrático para as empresas.
Em 1990, Michael Porter, professor da Harvard Business School, publicou na Harvard Business Review um estudo abrangente sobre o que tornava as nações mais competitivas que outras em determinados produtos, intitulado The Competitive Advantage of Nations. A partir do estudo sobre 10 nações com participação relevante no comércio internacional, foram identificados os fatores comuns de sucesso:
- Estratégia empresarial, estrutura e rivalidade entre as empresas: a concentração de empresas de um mesmo segmento em uma determinada região do mundo faz com que elas ganhem mais eficiência, por conta da rivalidade, na elaboração de estratégias e abordagens comerciais e estrutura de gestão.
- Presença de empresas e negócios paralelos ou relacionados: capacidade de estimular a formação de uma rede de fornecedores locais de bens e serviços especializados para os setores econômicos mais competitivos da economia, assim como indústrias de bens de capital, cursos universitários especializados etc.
- Condições de demanda: capacidade de usar a demanda interna como um impulsionador da escala de produção de mercadorias, que desta forma diluem seu custo fixo de produção e se tornam mais competitivas no mercado internacional.
- Condições dos fatores de produção: capacidade de uma determinada economia não só explorar os fatores de produção de que dispõe em abundância - como recursos naturais no caso brasileiro - mas também de criá-los quando são escassos - como desenvolvimento de ciência e tecnologia e formação de mão de obra especializada.